Aquecimento Global

O aquecimento global é uma consequência das alterações climáticas ocorridas no planeta. Diversas pesquisas confirmam o aumento da temperatura média global, entre 0,3°C e 0,6°C a cada século, sendo este presente o mais quente dos últimos cinco. Esse aumento pode parecer insignificante, mas é suficiente para modificar todo clima de uma região e afetar profundamente a biodiversidade, desencadeando vários desastres ambientais.

Fonte: http://www.brasilescola.com/

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Vozes do Clima os efeitos do aquecimento global no Brasil


Video de um programa da Rede Globo

Soluções e propostas para tentar resolver ou amenizar o Aquecimento Global:

Pesquisadores identificam 15 tecnologias prontas para serem usadas contra o aquecimento global:

Tecnologias existentes atualmente poderiam brecar o aumento no aquecimento global por pelo menos meio século. A afirmação é de uma pesquisa feita por cientistas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, que acaba de ser divulgada pela revista Science.
Os pesquisadores identificaram 15 tecnologias prontas para serem utilizadas em grande escala – que empregam energia solar, nuclear ou eólica, por exemplo – e mostraram como cada uma delas poderia resolver parte do problema do aquecimento do planeta.
Os resultados obtidos desafiam o argumento muito usado de que seria preciso surgir uma nova tecnologia para vencer o desafio. “Isso certamente derruba a idéia de que precisamos fazer ainda muitas pesquisas até que seja possível enfrentar o problema do aquecimento”, disse Stephen Pacala, um dos autores do estudo. O outro autor, Robert Socolow, concorda. “Temos hoje as ferramentas para reduzir as emissões de carbono em todo o mundo, especialmente se pensarmos em campanhas de longo termo e não em soluções instantâneas”, disse.
Embora o estudo não tenha estimado os custos para desenvolver cada uma das tecnologias mencionadas, os autores afirmam que a implementação de medidas certamente geraria benefícios, como a criação de novas indústrias, a redução da dependência do petróleo e a menor necessidade da implantação de dispositivos de controle de poluição.
A pesquisa centrou-se no principal fator que contribui para o aquecimento do planeta, o dióxido de carbono (CO2) derivado da queima de combustíveis fósseis. As emissões atuais de CO2 contêm cerca de 7 bilhões de toneladas de carbono por ano, quantidade que os especialistas estimam que deverá dobrar nos próximos 50 anos, devido ao crescimento populacional e ao aumento na demanda de energia.
Pacala e Socolow mostraram como cada uma das 15 tecnologias que identificaram podem evitar a emissão de cerca de 1 bilhão de toneladas de carbono por ano em 2054. Entre as alternativas está a captura de dióxido de carbono em fábricas e refinarias, que seria armazenado no subsolo – a substância é comumente injetada no subterrâneo durante operações de prospecção. Outras opções são o uso de fontes renováveis de energia, como o vento ou a luz solar, que poderiam ser desenvolvidas.
Mas os cientistas da Universidade de Princeton ressaltam que a pesquisa por novas fontes de energia alternativas precisa continuar, pois elas serão fundamentais no futuro, quando as tecnologias que descrevem no artigo atingirem o potencial máximo e não puderem mais suprir a sempre crescente demanda energética.
  • Faça Sua Parte Para Evitar o Aquecimento Global
  • Use lâmpadas fluoerescentes ao invés das incandescentes.
  • Deixe o carro em casa sempre que puder e use transporte público, vá a pé ou de bicicleta.
  • Recicle lixo.
  • Plante árvores. Muitas árvores. Elas absorvem o CO2 do ar reduzindo o efeito estufa.
  • Pare de comer carne, pois só se pode criar pastagens desmatando grandes áreas verdes, e o processo digestivo do gado emite gases (flatulência) que contribuem para o efeito estufa.
  • Busque ser cada vez menos dependente direta ou indiretamente de petróleo.

Responsáveis

Países ricos são os grandes emissores de gases de efeito estufa, enquanto os pobres são os que mais sofrerão as conseqüências do aquecimento global, certo? Não necessariamente: em se tratando de aquecimento global, as certezas podem mudar tão rapidamente como o clima.
Segundo pesquisadores, é a Europa que sofreu o maior aumento de temperatura no mundo, enquanto diversos países em desenvolvimento têm sido grandes responsáveis pelas emissões.
De acordo com a Agência Ambiental Européia, enquanto a média global do aquecimento já é de 0,8°C em relação à época anterior à Revolução Industrial, no continente chega a 1°C, informa a agência Reuters. Com isso, o Sul da Europa pode se tornar desértico.
E segundo a rede de cientistas Global Carbon Project, mais da metade das emissões globais - que totalizaram 34 bilhões de toneladas de corbono em 2007 - devem-se a países em desenvolvimento, que no Protocolo de Kyoto foram eximidos da responsabilidade de cumprir metas para redução de emissões.
Essa grande participação dos países emergentes explica por que as emissões globais subiram no período em que países ricos apresentaram retração econômica e conseqüentemente usaram menos energia. Puxadas pela queima de carvão mineral e fabricação de cimento, especialmente pela China, as emissões cresceram 3% em 2007 em relação a 2006, tornando a realidade mais próxima dos piores cenários traçados pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), segundo reportagem publicada pela Associated Press.
E mesmo com a retração econômica em 2007 - que agora se aperta com a intensificação da crise financeira - os Estados Unidos aumentaram em 2% suas emissões, produzindo 1,75 bilhão de toneladas de carbono. Só foram desbancados pela China, alçado a líder inconteste. Índia, Rússia e Indónesia foram citados pela reportagem como países que aumentaram suas emissões, enquanto Dinarmarca as cortou em 8%, o Reino Unido e a Alemanha em 3%, e a França e a Austrália em 2%.
Mas há um importante detalhe em tudo isso: ao transferir empregos para países como a China, em busca de redução de custos na produção, nações desenvolvidas como os EUA estão transferindo também emissões de carbono, e justamente para lugares onde as matrizes energéticas podem ser mais sujas e os parques fabris sujeitos a leis com menor rigor ambiental. Fertilizantes, cimento, aço e várias outras produções intensivas em energia foram transferidas dos EUA para a China.
Aí, fica também mais fácil dizer que países emergentes estão emitindo mais. Isso é de todo o interesse dos EUA, que se apóiam nessa premissa para justificar a posição de não aceitar metas e prejudicar o crescimento de sua economia que se derrete, e na velocidade das geleiras.


Fonte: www.terramagazine.terra.com.br/

Protocolo de Kyoto


Foto: planeta Terra, fonte: Google

Em 1992, durante a ECO-92 realizou-se um encontro na cidade do Rio de Janeiro-RJ, onde participaram 155 países e assinaram  um documento em que pretende-se diminuir a emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global . O protocolo prevendo que, entre 2008 e 2012, será feito um corte de 5,2% nas emissões dos gases causadores do efeito estufa em relação aos níveis de 1990, foi assinado em 1997, em Kyoto, no Japão, por líderes de 160 nações. A regulamentação do Protocolo de Kyoto foi aprovada por representantes  de 178 países, no mês de julho de 2001, em Bonn   na Alemanha. O acordo mantém os índices de redução estabelecidos em 1997, mas abranda o cumprimento das metas por meio de recursos como os “sumidouros” de carbono-termo usado para definir as florestas e sua função de absorver gases como o CO2. Os países com florestas  podem utilizá-las como créditos a ser abatidos do total de emissões que eles deveriam cortar
O acordo de Bonn, não foi assinado pelos Estados Unidos (EUA), pois o presidente George W. Bush, acha que o acordo é “injusto” para a economia de seu país, dificultando o cumprimento do mesmo pois eles são  responsáveis por quase um quarto das emissões mundiais de gás carbônico.
O Protocolo de Kyoto prevê que os EUA cortem 7% de suas emissões ater 2001, porém, segundo informações divulgadas pelo Wordwatch Institute (WWI), o volume de carbono que o país lança na atmosfera está atualmente de 13% sobre a mesma data. A  União Européias apresenta redução de 0,5% em comparação com o início da década passada.

Fonte: wwwp.fc.unesp.br/

Aquecimento Global: O que você vai fazer?



Video muito bom, sobre o aquecimento global.

Crescimento econômico afeta o meio ambiente


Foto: hora do rush na cidade de São Paulo, fonte: Google

Foto: fábrica paulista, fonte: Google


O IBGE apresentou, números de uma contradição perigosa: o desenvolvimento econômico do Brasil ainda deixa marcas de destruição no meio ambiente. A pesquisa mostra até que ponto a poluição afeta a qualidade do ar e da água das nossas cidades.

Parece um córrego, mas é rua onde passa esgoto e gente, em Sobral, no Ceará. Sujeira que faz Ana Paula de Souza dos Santos visitar sempre o posto de saúde.

“Eu preciso ir quase toda semana lá para estar buscando soro, remédio para alergia”, explica Ana Paula.

As regiões Nordeste e Norte registram o maior número de internações pela contaminação por esgoto. Bem acima do Sudeste, revela o IBGE.

Um em cada cinco brasileiros que vivem na cidade ainda não tem acesso à rede de esgoto. O saneamento também é problema em lugares nobres como a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

Os condomínios modernos estão por toda a parte. No bairro que cresce em ritmo acelerado também falta o básico. A maior parte do esgoto gerado pelos moradores é lançada nas águas. Um cenário de contrastes. Enquanto os prédios de luxo se multiplicam, a lagoa vai perdendo a vida.

A água negra e os gases são evidências de poluição.

“É uma epidemia nacional a falta de prioridade, a falta de vontade política na questão de saneamento básico”, acredita o o biólogo Mário Moscatelli.

O IBGE constatou: só um terço do esgoto coletado no país recebe tratamento.

O prejuízo, Waldir vê todos os dias na Baía de Guanabara. Na rede, os peixes são poucos.

“Saco plástico, pedaço de pau, tudo o que você pensar tem, cabide”, conta ele.

A poluição atmosférica é outro desafio.

O país reduziu o consumo das substâncias que destroem a camada de ozônio. Mas está entre os cinco principais emissores de gazes que provocam o efeito estufa no planeta. E a maior parte dele vem do desmatamento e das queimadas.

Nas grandes cidades, como São Paulo, a missão é melhorar o ar...

“Para respirar é complicado, muito difícil”, comenta um motoboy.

“Por que quando a gente cresce em termos econômicos, a gente piora em termos ambientais? O Brasil tem a chance única de fazer a transição de um país desenvolvido, mantendo um imenso capital natural que ele tem. Coisa que outros países não conseguiram”, afirma o pesquisador do IBGE Judicael Clevelário.

O pescador da Baía de Guanabara sabe que o desenvolvimento não pode deixar um rastro, como esse.

“Desde o momento que você destrói não é desenvolvimento em momento algum. Nunca vai ser”, acredita Edvaldo Santos Vieira Filho.

Desmatamento e extinção de espécies



Foto: mapa brasileiro, com um animal simbolizando a região amazônica, fonte: Google


Desmatar leva à destruição dos ecossistemas e à extinção das espécies que neles vivem. A ciência identificou até hoje cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas. Desconfia-se que devam existir 30 milhões ainda por identificar, a maior parte delas em regiões como as florestas tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies a cada dia, por causa do desmatamento.