Foto: hora do rush na cidade de São Paulo, fonte: Google
Foto: fábrica paulista, fonte: Google
O IBGE apresentou, números de uma contradição perigosa: o desenvolvimento econômico do Brasil ainda deixa marcas de destruição no meio ambiente. A pesquisa mostra até que ponto a poluição afeta a qualidade do ar e da água das nossas cidades.
Parece um córrego, mas é rua onde passa esgoto e gente, em Sobral, no Ceará. Sujeira que faz Ana Paula de Souza dos Santos visitar sempre o posto de saúde.
“Eu preciso ir quase toda semana lá para estar buscando soro, remédio para alergia”, explica Ana Paula.
As regiões Nordeste e Norte registram o maior número de internações pela contaminação por esgoto. Bem acima do Sudeste, revela o IBGE.
Um em cada cinco brasileiros que vivem na cidade ainda não tem acesso à rede de esgoto. O saneamento também é problema em lugares nobres como a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Os condomínios modernos estão por toda a parte. No bairro que cresce em ritmo acelerado também falta o básico. A maior parte do esgoto gerado pelos moradores é lançada nas águas. Um cenário de contrastes. Enquanto os prédios de luxo se multiplicam, a lagoa vai perdendo a vida.
A água negra e os gases são evidências de poluição.
“É uma epidemia nacional a falta de prioridade, a falta de vontade política na questão de saneamento básico”, acredita o o biólogo Mário Moscatelli.
O IBGE constatou: só um terço do esgoto coletado no país recebe tratamento.
O prejuízo, Waldir vê todos os dias na Baía de Guanabara. Na rede, os peixes são poucos.
“Saco plástico, pedaço de pau, tudo o que você pensar tem, cabide”, conta ele.
A poluição atmosférica é outro desafio.
O país reduziu o consumo das substâncias que destroem a camada de ozônio. Mas está entre os cinco principais emissores de gazes que provocam o efeito estufa no planeta. E a maior parte dele vem do desmatamento e das queimadas.
Nas grandes cidades, como São Paulo, a missão é melhorar o ar...
“Para respirar é complicado, muito difícil”, comenta um motoboy.
“Por que quando a gente cresce em termos econômicos, a gente piora em termos ambientais? O Brasil tem a chance única de fazer a transição de um país desenvolvido, mantendo um imenso capital natural que ele tem. Coisa que outros países não conseguiram”, afirma o pesquisador do IBGE Judicael Clevelário.
O pescador da Baía de Guanabara sabe que o desenvolvimento não pode deixar um rastro, como esse.
“Desde o momento que você destrói não é desenvolvimento em momento algum. Nunca vai ser”, acredita Edvaldo Santos Vieira Filho.
Parece um córrego, mas é rua onde passa esgoto e gente, em Sobral, no Ceará. Sujeira que faz Ana Paula de Souza dos Santos visitar sempre o posto de saúde.
“Eu preciso ir quase toda semana lá para estar buscando soro, remédio para alergia”, explica Ana Paula.
As regiões Nordeste e Norte registram o maior número de internações pela contaminação por esgoto. Bem acima do Sudeste, revela o IBGE.
Um em cada cinco brasileiros que vivem na cidade ainda não tem acesso à rede de esgoto. O saneamento também é problema em lugares nobres como a Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Os condomínios modernos estão por toda a parte. No bairro que cresce em ritmo acelerado também falta o básico. A maior parte do esgoto gerado pelos moradores é lançada nas águas. Um cenário de contrastes. Enquanto os prédios de luxo se multiplicam, a lagoa vai perdendo a vida.
A água negra e os gases são evidências de poluição.
“É uma epidemia nacional a falta de prioridade, a falta de vontade política na questão de saneamento básico”, acredita o o biólogo Mário Moscatelli.
O IBGE constatou: só um terço do esgoto coletado no país recebe tratamento.
O prejuízo, Waldir vê todos os dias na Baía de Guanabara. Na rede, os peixes são poucos.
“Saco plástico, pedaço de pau, tudo o que você pensar tem, cabide”, conta ele.
A poluição atmosférica é outro desafio.
O país reduziu o consumo das substâncias que destroem a camada de ozônio. Mas está entre os cinco principais emissores de gazes que provocam o efeito estufa no planeta. E a maior parte dele vem do desmatamento e das queimadas.
Nas grandes cidades, como São Paulo, a missão é melhorar o ar...
“Para respirar é complicado, muito difícil”, comenta um motoboy.
“Por que quando a gente cresce em termos econômicos, a gente piora em termos ambientais? O Brasil tem a chance única de fazer a transição de um país desenvolvido, mantendo um imenso capital natural que ele tem. Coisa que outros países não conseguiram”, afirma o pesquisador do IBGE Judicael Clevelário.
O pescador da Baía de Guanabara sabe que o desenvolvimento não pode deixar um rastro, como esse.
“Desde o momento que você destrói não é desenvolvimento em momento algum. Nunca vai ser”, acredita Edvaldo Santos Vieira Filho.
Fonte: www.globo.com/
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